30 de set. de 2010

A Rainha do Castelo de Ar

A Rainha do Castelo de Ar

Autor: Stieg Larsson

Editora: Companhia das Letras

Categoria: Literatura Estrangeira/ Policial

Sinopse: Neste terceiro e último volume da série, Lisbeth Salander se recupera, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, enquanto Mikael Blomkvist procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga, acusada de vários crimes. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. E agora conta com excelentes aliados. Além de Mikael, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos, no mesmo front estão Annika Giannini, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
Com a ajuda deles, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.

Resenha: O que eu posso falar sobre “A Rainha do Castelo de Ar”? Bem, é um livro espetacular, sem sombra de dúvida, porém foi o livro mais fraco da trilogia, ao menos na minha opinião, talvez eu tenha achado isso por esse livro ser justamente ser o “fim”, não existe mais nenhum meio de saber o que acontece com Lisbeth, Mikael, ou até mesmo Erika, não há mais um meio de acompanhar suas vidas.
     O livro me decepcionou só um pouquinho, eu realmente queria caber o que aconteceu com a Camilla, eu achei que com o final do livro isso ia ser revelado, e isso me deixou cheia de expectativas, e infelizmente elas não foram atendidas. Mas tirando isso, o livro não me desapontou em mais nada, os calhordas da história tiveram finais adequados, porém um tanto bonzinhos.
     Depois de ler “A Rainha do Castelo de Ar”, e principalmente depois de ler a trilogia Millennium, eu comecei a pensar várias coisas, principalmente sobre os crimes de violência, mais especificamente de violência contra a mulher. Mesmo não querendo você é meio que obrigado a pensar nisso depois de ler os livros. Quantas mulheres já não sofreram algum tipo de violência? Quantas não denunciam seus agressores?  Quantas não morrem?
     Antes da trilogia eu tentava negar essa realidade, ‘Ah, que isso, o vizinho não bateu na mulher dele, ela apenas caiu da escada!’ ou ‘Nossa, a vizinha da frente está com um corte supercílio, o rosto dela também está inchado, o que será que aconteceu?!’, esse tipo de pensamento era o que eu sempre tinha, não via as coisas como elas eram. E depois de ver o que aconteceu com tantas mulheres em três livros ficou meio impossível negar, porem, veio à vontade de encarar a realidade, e enfrentar ela.

Nota: 4/5

Um comentário:

  1. Bom... Os últimos parágrafos me lembraram o debate de redação, e isso é uma realidade muito triste e que precisamos superar (y)

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