27 de fev. de 2011

Édipo Rei

Sófocles
Difel
Artes/ Teatro/ Literatura Estrangeira
160 páginas

Édipo Rei, de Sófocles, é uma das obras-primas da literatura universal. Daí o interesse que sempre despertou no mundo ocidental, desde que foi representada pela primeira vez, em Atenas, no ano 430 da era cristã. A famosa lenda do rei Édipo, genialmente trabalhada pela mão de Sófocles, ainda hoje é lida com emoção. Édipo Rei é a história do herói que luta contra as forças invisíveis do Destino e da Fatalidade, mas é por elas derrotado e inexoravelmente destruído. Sófocles conduz a ação dramática e entrelaça os acontecimentos com admirável maestria. Os fatos se desenrolam naturalmente, linearmente, e mantêm o leitor, ou o espectador, em crescente expectativa até o desenlace. A obra contém diálogos vigorosos, vibrantes, e em alguns deles lampejam ironias e explodem cóleras. Espelham com nitidez os sentimentos e o caráter dos personagens. O Coro, por exemplo, representa a voz do povo, que manifesta suas impressões a propósito dos acontecimentos, faz reflexões de caráter moral, aconselha, exprime suas apreensões, invoca o auxílio dos deuses, exalta os feitos de Édipo e lamenta as desgraças que se abatem sobre o rei amigo, vítima da Fatalidade. 

   Édipo Rei conta a história de Édipo, rei de Tebas, que livrou a cidade da Esfinge e por isso é considerado um herói.
   Bem, foi um pouco complicado ler “Édipo Rei”, tinham muitas palavras que eu não sabia o significado, e por isso eu tive que ler com o dicionário a tira colo.
   O livro é muito legal, e revela um pouco da tão abrangente cultura grega. O ruim é que logo no inicio do livro já da para ter uma idéia do que vai acontecer no final (em parte).
   Eu achei que o livro trás algumas grandes lições de moral, como “Não julgues sem provas” entre outras, e todas elas são dadas por Creonte, cunhado de Édipo.

3/5

23 de fev. de 2011

Mais Pesado que o Céu - Uma Biografia de Kurt Cobain

Charles R. Cross
Globo Editora
Literatura Estrangeira/ Biografias e Memórias
450 páginas

O livro. Heavier Than Heaven apresenta a vida singular de Kurt Cobain, o mítico líder do Nirvana, banda que revolucionou o estagnado mundo da música pop no início da década de 1990, com o lançamento do clássico álbum Nevermind. Em capítulos que evoluem em ordem cronológica, Charles Cross traça a vida de Cobain desde sua infância, quando ele morava no interior de um trailer numa cidade perdida do estado de Washington, até a conquista da fama, do sucesso e da adoração de toda uma legião de fãs. Heavier Than Heaven revela os dramas familiares que instigaram a criatividade musical de Cobain, a história da geração que moldou seu caráter e sensibilidade, detalhes do vício pela heroína, os planos suicidas e seu estranho e conturbado caso de amor com Courtney Love. Analisando relatos médicos e policiais, e cartas do próprio músico, Charles Cross também revela fatos novos sobre a saúde de Cobain, sua depressão e seus últimos dias.

   Para quem não sabe, Kurt Cobain era o vocalista do Nirvana, ele se suicidou em 1994 após varias tentativas de se livrar do vicio em heroína. Quando eu comecei a ler “Mais Pesado que o Céu”, eu não sabia quem era Kurt, quero dizer, eu já tinha escutado algumas musicas do Nirvana, mais eu realmente não sabia quem era a pessoa Kurt.
   Ler esse livro foi muito difícil, é um livro muito emocional. Muitas vezes eu tive que parar a leitura, principalmente no inicio, pois as cosas que aconteciam com o pequeno Kurt Cobain aconteceram comigo também, eu não conseguia ler porque eu não queria enfrentar os meus próprios medos e magoas.
   Uma das partes mais legais do livro foi ver como o Nirvana nasceu, normalmente quando agente vê uma banda de muito sucesso vem logo a cabeça que é fácil chegar ate ali, que é apenas compor musicas legais e toca-las que a banda vai ser reconhecida (pelo menos eu pensava assim), porem não é assim. O pessoal do Nirvana ralaram muito para chegar onde chegaram, literalmente passaram pelo inferno para serem conhecidos mundialmente. Isso foi uma lição de vida para mim, mostrou que para conseguir alguma coisa devemos nos esforçar e lutar pelo o que queremos.
   Bem, o livro é ótimo, houve um verdadeiro trabalho de se buscar a verdade na historia do Kurt, o autor está de parabéns pela pesquisa. É um livro recomendado para quem quer saber um pouco mais sobre o punk rock, sobre o Nirvana e lógico para entender Kurt Cobain.

4/5

19 de fev. de 2011

Escritor da Semana #9

   John Grisham nasceu em 8 de fevereiro de 1955 no estado americano Arkansas. Ele é advogado aposentado, e se especializou em defesa criminal e processos por danos físicos. Ele também é ex-político.
   Ele escreveu seu primeiro livro Tempo de Matar quando ainda atuava como advogado em 1989. Segundo a Publishers Weekly, Grisham é o sexto escritor mais lido nos Estados Unidos, e segundo a Nielsen BookScan ele é o sexto escritor com livros mais vendidos da década de 2000. Ele também foi eleito o escritor dos anos 90 pela Publishers Weekly.
   Seus livros foram publicados em dezenas de paises e alguns títulos já foram traduzidos para mais de 29 línguas! Vários de seus livros também foram adaptados para o cinema.   
   Site oficial (em ingles): http://www.jgrisham.com/

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Gente, desculpa pode deixao o IP as moscas, mais é que a escola esta muito puxada, eu mal tenho tempo pra ler, está horrivel! Vou ver se agora com as aulas mais encaminhadas eu consigo organizar melhor o meu tempo, mais ate lá o IP vai continuar "abandonado".

5 de fev. de 2011

Escritor da Semana #8


   Ellen Schreiber era uma atriz antes de começar a escrever, ela chegou a passar um verão em Londres para estudar o “Old Bard”. Ela também estudou comedia em Chicago.
   Recentemente ela anunciou uma nova serie chamada “Once in a Full Moon”, e o primeiro livro foi publicado em 28 de dezembro de 2010.
  Site oficial (em inglês): http://www.ellenschreiber.com/home.htm 

4 de fev. de 2011

Budapeste

Chico Buarque
Companhia das Letras
Literatura Nacional/ Romance
176 páginas

Ao concluir a autobiografia romanceada 'O ginógrafo', a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, 'gênio', nas palavras do sócio, que o explora na 'agência cultural' que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar 'alta literatura'. Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, 'segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita'. Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade narrativa com um senso de humor muito particular, 'Budapeste' é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance. 

   O livro conta a historia do ghost-writer José Costa, um homem dividido em varas paixões, que após escrever a biografia de um exótico e estranho alemão intitulada “O Ginógrafo” entra em crise.
   Eu esperava mais de um livro escrito por Chico Buarque. O livro é muito chato, e durante a leitura eu não parava de pensar em porque cada parágrafo tinha que ocupar três páginas.
   Em maioria eu achei as personagens pouco cativantes, a única que me chamou a atenção foi Kriska, apesar de não ter conseguido absorver muito bem as informação sobre ela alem do fato que ela é húngara, tem um filho e é alguma coisa da academia de letras (ao menos acho que é). José Costa, ou melhor, Zsoze Kósta (é assim que Kriska e o resto da população húngara passa a chamar José) é muito passivo, isso me irritou um pouco, ele só se torna um personagem de verdade quando fica com raiva, e isso dura apenas alguns segundos, porem, ele assim como eu, se apaixonou por um língua e refletiu essa paixão em uma pessoa, por isso ele ganhou alguns pontos na avaliação final. rsrs.
   Bem, logo após de ler o livro eu descobri que havia um filme inspirado na obra, então eu procurei o filme e o assisti pensando “Acho que vendo eu vou entender melhor”, e não foi o que aconteceu. O filme deu muita ênfase a cenas de sexo, que sim, existem no livro, mais no filme elas pareceram meio fora de contesto e exploradas alem da conta. O filme, assim como o livro também teve ótimas partes, como a que José conhece Kriska. Tanto o livro como o filme me pareceram chatos na maior parte, era como se não fosse o José que contasse a historia, mais sim outra pessoa, e talvez isso tenha sido proposital devido ao final do livro.

Para ler um trecho do livro clique aqui

3/5