4 de fev. de 2011

Budapeste

Chico Buarque
Companhia das Letras
Literatura Nacional/ Romance
176 páginas

Ao concluir a autobiografia romanceada 'O ginógrafo', a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, 'gênio', nas palavras do sócio, que o explora na 'agência cultural' que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar 'alta literatura'. Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, 'segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita'. Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade narrativa com um senso de humor muito particular, 'Budapeste' é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance. 

   O livro conta a historia do ghost-writer José Costa, um homem dividido em varas paixões, que após escrever a biografia de um exótico e estranho alemão intitulada “O Ginógrafo” entra em crise.
   Eu esperava mais de um livro escrito por Chico Buarque. O livro é muito chato, e durante a leitura eu não parava de pensar em porque cada parágrafo tinha que ocupar três páginas.
   Em maioria eu achei as personagens pouco cativantes, a única que me chamou a atenção foi Kriska, apesar de não ter conseguido absorver muito bem as informação sobre ela alem do fato que ela é húngara, tem um filho e é alguma coisa da academia de letras (ao menos acho que é). José Costa, ou melhor, Zsoze Kósta (é assim que Kriska e o resto da população húngara passa a chamar José) é muito passivo, isso me irritou um pouco, ele só se torna um personagem de verdade quando fica com raiva, e isso dura apenas alguns segundos, porem, ele assim como eu, se apaixonou por um língua e refletiu essa paixão em uma pessoa, por isso ele ganhou alguns pontos na avaliação final. rsrs.
   Bem, logo após de ler o livro eu descobri que havia um filme inspirado na obra, então eu procurei o filme e o assisti pensando “Acho que vendo eu vou entender melhor”, e não foi o que aconteceu. O filme deu muita ênfase a cenas de sexo, que sim, existem no livro, mais no filme elas pareceram meio fora de contesto e exploradas alem da conta. O filme, assim como o livro também teve ótimas partes, como a que José conhece Kriska. Tanto o livro como o filme me pareceram chatos na maior parte, era como se não fosse o José que contasse a historia, mais sim outra pessoa, e talvez isso tenha sido proposital devido ao final do livro.

Para ler um trecho do livro clique aqui

3/5

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