2 de nov. de 2010

O Ano em que Trafiquei Mulheres

O Ano em que Trafiquei Mulheres

Autor: Antonio Salas

Editora: Planeta do Brasil

Categoria: Literatura Estrangeira/ Romance

Sinopse: Antonio Salas, pseudônimo de um conhecido jornalista investigativo, teve o sangue frio de se sentar e barganhar por essas meninas - que diariamente têm suas integridades feridas - engolindo a impotência e a cólera diante do fato de que em pleno século XXI seja possível comprar e vender pessoas para explorá-las sexualmente. Entretanto, ele queria ir a fundo no assunto. Precisava prová-lo e, para isso, durante um ano, o autor de Diário de um Skinhead: um Infiltrado no Movimento Neonazista, se fez passar por traficante de mulheres em busca de pistas para montar o quebra-cabeça que este livro desvenda: o sórdido e miserável mercado do sexo. Ao passar por diversas experiências, Salas montou esse sensacional relato sobre uma realidade tantas vezes deixada de lado pela sociedade.

Resenha: Nojo, nojo, nojo e nojo. Isso é a única coisa que eu consigo sentir agora. Nojo de todos os patifes que fazem com que o trafico de mulheres seja uma coisa real, nojo das pessoas que negociam a compra e venda de garotinhas de 10 anos!
     “O Ano em que Trafiquei Mulheres” é um livro forte, assustador e infelizmente real. Ao lê-lo, eu me deparei com a história de varias garotas e mulheres que para fugirem da miséria e da marginalização presente em seus países, se submetem ao inferno da prostituição na busca de uma vida melhor.
     O que mais impressiona é ver como nesse mundo existem pessoas hipócritas! As mesmas pessoas que na frente de uns falam “Temos que acabar com a prostituição!”, são as mesmas que custeiam os prostíbulos.
     É espantoso como as pessoas se apegam as próprias crenças. Muitas das mulheres que se prostituem fazem isso forçadas, e seus cafetões usam e abusam das crenças religiosas dessas mulheres para que elas façam tudo que lhes é mandado sem precisarem mantê-las em rédeas curta.
     “O Ano em que Trafiquei Mulheres” é um livro recomendadissimo, que nos mostra a realidade crua e cruel.

Nota: 4/5

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