6 de jun. de 2011

Capa Contracapa #3

                E ai? Estão gostando da coluna? Espero que sim. E seguindo a linha da do ultimo post, hoje vai ser um especial de capas do Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2010.

O Sonho do Celta

Mario Vargas Llosa
Alfaguara/ Objtiva
Literatura Estrangeira/ Romance

Em O sonho do celta, Mario Vargas Llosa volta à forma do romance histórico para narrar a saga de Roger Casement, um personagem complexo, muitas vezes controverso. Irlandês a serviço do Império Britânico, Casement conheceu a violência da colonização na África e na América do Sul no começo do século XX. Ao denunciar os abusos e os maus-tratos contra colonos, passou a valorizar a liberdade acima de tudo. E, em nome da liberdade, voltou-se contra seu próprio governo.
Em 1916, encarcerado em um presídio de segurança máxima em Londres, Roger é acusado pelo governo inglês de alta traição e aguarda sua sentença. Apenas cinco anos antes, havia sido nomeado Cavalheiro. Agora, abandonado por quase todos os amigos, difamado pela opinião pública, corre o risco de ser executado. Vargas Llosa recria a jornada de Casement - das atrocidades no Congo Belga, passando pela exploração da borracha na Amazônia, até a luta pela independência da Irlanda - num livro que fala essencialmente sobre coragem e superação.


Travessuras da Menina Má
Mario Vargas Llosa
Alfaguara/ Objetiva
Literatura Estrangeira/ Romance

O peruano vê realizado, ainda jovem, o sonho que sempre alimentou: o de viver em Paris. O reencontro com um amor da adolescência o trará de volta à realidade. Lily - inconformista, aventureira e pragmática - o arrastará para fora do pequeno mundo de suas ambições. Ricardo e Lily - ela sempre mudando de nome e de marido - se reencontram várias vezes ao longo da vida, em diferentes cidades do mundo que foram cenário de momentos emblemáticos da história contemporânea. Na Paris revolucionária dos anos 60; na Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madri em transição política dos anos 80.


 Elogio da Madrasta

Mario Vargas Llosa
Alfaguara/ Objetiva
Literatura Estrangeira/ Romance

Lucrécia e dom Rigoberto vivem em contínua felicidade. Ela, uma mulher que acaba de completar 40 anos, nada perdeu de sua elegância e sensualidade; ele, no segundo casamento, descobriu finalmente os prazeres da vida conjugal. Juntos, crêem que nada pode afetar esse idílio, cheio de fantasias e sexo.
Alfonso, ou Fonchito, filho de dom Rigoberto, parecia ser o único empecilho; amava demais sua mãe, Eloísa, para aceitar a chegada de uma madrasta. Mas até ele foi conquistado pelos encantos de dona Lucrécia.
O amor do menino por sua madrasta, entretanto, vai muito além do que se esperaria de uma criança, criando uma linha tênue entre a paixão e a inocência que mudará o destino de cada um deles.
Publicado no final da década de 1980, Elogio da madrasta é uma incursão bem-humorada e sutil de Vargas Llosa, um dos mais importantes escritores de língua espanhola da atualidade, na literatura erótica e, ao mesmo tempo, uma sátira bem-humorada dos mitos e temas que consagraram esse estilo literário ao longo dos séculos.


Os Cadernos de Dom Rigoberto
Mario Vargas Llosa
Alfaguara/ Objetiva
Literatura Estrangeira/ Romance

Os cadernos de dom Rigoberto é um livro arrebatador sobre a arte de amar, em suas formas mais variadas e profundas. Lançado originalmente em 1997, tornou-se um sucesso mundial. No romance, Vargas Llosa retoma os personagens de seu romance Elogio da Madrasta, de 1988, para narrar uma nova história de paixões e intrigas.
Dom Rigoberto, embora seja um homem discreto, leva uma vida dupla. De dia, comporta-se como um senhor respeitável e de hábitos metódicos. À noite, aproveita as madrugadas insones para registrar fantasias amorosas em seus cadernos. Neles, sua ex-mulher, a voluptuosa Lucrecia, ocupa sempre o espaço da personagem principal. Por trás da aparência austera de corretor de seguros, esconde uma obsessão pelas mais loucas fantasias sexuais.
Embora tenha passado anos de completa felicidade com Lucrecia - uma mulher sensual que amava atender seus desejos -, Rigoberto interrompeu bruscamente o idílio em que viviam quando descobriu que ela e Fonchito - filho de seu primeiro casamento - mantinham um tórrido caso amoroso. Assim, viu-se obrigado a expulsá-la de casa. O que dom Rigoberto não sabe é que foi o filho quem seduziu a madrasta, num plano maquiavélico para afastá-la de suas vidas.
Agora, o destino de Lucrecia e dom Rigoberto está prestes a mudar. Fonchito, misteriosamente, põe em operação um plano para voltar a unir o casal. Mesmo sem descobrir o que o menino pretende, Lucrecia se deixa levar por essa nova artimanha que a colocará, mais uma vez, em contato com o que mais desejou.


A Guerra do Fim do Mundo

Mario Vagas Llosa
Alfaguara/ Objetiva
Literatura Estrangeira/ Romance

Em 1977, depois do sucesso com o romance "Tia Julia e o escrevinhador", Mario Vargas Llosa começou a escrever um romance que seguia um caminho diferente: em vez de usar suas memórias para compor uma história de forte veia cômica, ele decidiu recontar a dramática Guerra de Canudos, impressionado pela leitura, alguns anos antes, de Os Sertões, de Euclides da Cunha. Em 1980, após exaustivas pesquisas em arquivos históricos e viagens pelo sertão da Bahia, ele terminava A guerra do fim do mundo, livro que, hoje, é reconhecido como o seu tour de force. Nele, o habilidoso escritor peruano constrói uma saga que engloba tudo; honra e vingança, poder e paixão, fé e loucura. “Este romance me fez viver uma das aventuras literárias mais ricas e exaltantes”, escreve Vargas Llosa no prefácio a essa edição. “Peregrinei por todas as vilas onde, segundo a lenda, o Conselheiro pregou, e nelas ouvi os moradores discutindo ardorosamente sobre Canudos, como se os canhões ainda trovejassem no reduto rebelde e o Apocalipse pudesse acontecer a qualquer momento naqueles desertos salpicados de árvores sem folhas, cheias de espinhos.” O resultado disso é um livro inesquecível, um épico moderno sobre Antônio Conselheiro e um dos conflitos mais sangrentos da história brasileira. Lançado originalmente em 1982, esse é o primeiro romance que Vargas Llosa situou fora do Peru. Nele, o autor dá uma nova dimensão à história de Antônio Conselheiro, em que personagens de carne e osso, alguns reais, outros imaginados, empreendem uma saga sem paralelos na história do país.

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